segunda-feira, 2 de abril de 2012

Bar tradicional de São Paulo vendia comida estraga e chope diferente do anunciado



31/03/2012

O Bar Leo, tradicional ponto de encontro localizado no Centro da capital, foi interditado nesta sexta-feira pela Vigilância Sanitária após agentes da Polícia Civil flagrarem o estabelecimento vendendo chope diferente do anunciado aos consumidores. Na mesma ação, fiscais encontraram bebidas vencidas, alimentos estragados e más condições de higiene. O gerente do local foi preso.

Localizado no número 100 da Rua Aurora, o Bar Leo funciona há mais de 70 anos no Centro da cidade de São Paulo.

O delegado Fernando Schmidt afirmou que o estabelecimento vendia, no lugar do chope Brahma, a bebida da marca Ashby. A compra do produto “pirata” custaria cerca de 60% a menos ao estabelecimento. 

Wilson França de Souza, de 34 anos, que é gerente do bar há seis meses, foi levado para a Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania. Segundo a polícia, ele era o responsável por comprar o chope Ashby e vendê-lo como Brahma. De acordo com a polícia, a dona do bar sabia do esquema e responderá pelo crime contra as relações do consumidor. 

A Vigilância não determinou por quanto tempo o bar permanecerá fechado. Uma mulher, que se identificou como uma das proprietárias do estabelecimento, foi à delegacia prestar depoimento. Segundo a polícia, a moça, cujo nome não foi revelado, não foi presa porque compareceu de forma espontânea.

Fonte: Diário de São Paulo

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Polícia encontra 100 kg de comida vencida em hotel de luxo em SP

O chef de cozinha e a nutricionista do Grand Hyatt, um dos mais luxuosos hotéis de São Paulo foram presos nesta segunda-feira após a polícia encontrar cerca de 100 kg de produtos alimentícios vencidos. Entre os produtos apreendidos estão alguns vencidos havia só um dia, mas outros com validade até novembro de 2008. No total, foram apreendidos 27 itens, entre palmito, filé mignon, salmão e molho.
Os presos são o chef sueco Tommy Franssila, 39, e a nutricionista Amanda Ciocler, 27.
Em nota, o hotel informou que está investigando o ocorrido, mas adianta "que o bem-estar, a saúde e a segurança de seus hóspedes e funcionários são prioridade".
De acordo com o delegado Paulo Alberto Mendes Pereira, da 2ª Delegacia de Saúde Pública, uma equipe foi até o local após receber informações de irregularidades no armazenamento de comida.
Parte dos produtos apreendidos, segundo a polícia, estava na câmara fria central, junto com os outros produtos dentro do prazo prontos para serem utilizados nos três restaurantes do hotel.
Uma outra parte, ainda conforme os policiais, estava no restaurante central, já em recipientes abertos. Isso indica, diz o delegado, que estavam sendo utilizados.

Joel Silva/Folhapress
Polícia encontra 100 kg de comida vencida em hotel de luxo em SP
Polícia encontra 100 kg de comida vencida em hotel de luxo em SP
CRIME
O policial explica que a nutricionista foi presa porque era responsável pela armazenamento dos produtos; o chef, por existir produtos vencidos na cozinha. A acusação é de crime contra as relações de consumo.
No Rio, no mês passado, operação da polícia apreendeu 200 kg de alimentos considerados impróprios para consumo nos hoteis Othon, Marriott, Pestana e Sofitel. Quatro pessoas --três nutricionistas e um chef de cozinha-- foram detidas.
OUTRO LADO
O Grand Hyatt de São Paulo informou, em nota, que segue "os mais rigorosos procedimentos de segurança alimentar" e que já "está tomando providências imediatas de aprimoramento de seus sistemas de controle".
O hotel confirmou a apreensão, mas afirmou que os produtos estavam "com a devida identificação".
"Estes alimentos estavam armazenados na câmara fria e fora de contato com os produtos manipulados na cozinha central dos restaurantes. Ainda assim, eles deveriam ter sido descartados."
"O Grand Hyatt SP está colaborando em todo o possível com as análises e informações necessárias pelas autoridades, a fim de que os laudos técnicos sejam concluídos o mais rápido possível."
A polícia diz, porém, que não havia essa identificação obrigatória e que havia produtos na cozinha central.
A Folha não teve acesso aos funcionários presos nem aos advogados que os acompanharam na delegacia.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1003089-policia-encontra-100-kg-de-comida-vencida-em-hotel-de-luxo-em-sp.shtml

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Polícia apreende toneladas de carne imprópria para consumo em SP.

A polícia apreendeu 7 toneladas de carne imprópria para o consumo na tarde desta quarta-feira (17) no Jardim Britânia, na Zona Oeste de São Paulo. Os alimentos estavam fora do prazo de validade e não apresentavam informações necessárias para a identificação do produto, como a data do abate do animal e corte da carne, segundo o delegado Paulo Alberto Pereira, da 2ª Delegacia de Saúde Pública em São Paulo.
A investigação sobre a empresa teve início há dois meses, quando alguns de seus produtos foram encontrados sendo vendidos fora do prazo de validade em um estabelecimento comercial na Zona Leste da capital paulista. “Vimos também que a empresa vendia carne de carneiro sem ter a autorização necessária para isso, que é fornecida pela Secretaria Estadual de Agricultura”, diz Pereira.

O dono da fábrica de carnes, que funcionava ao lado de um mercado e de um frigorífico onde os produtos eram vendidos por ele, foi preso em flagrante e deve ser encaminhado para um Centro de Detenção Provisória nesta quinta-feira (18).

 Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/policia-apreende-toneladas-de-carne-impropria-para-consumo-em-sp.html

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

EUA mandam retirar de circulação 16 toneladas de carne moída com salmonela

A carne de peru infectada da empresa Cargill causou uma morte na Califórnia e contaminou outras 77 pessoas em 26 estados

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos ordenou nessa quarta-feira (3) a retirada de mais de 16 toneladas de carne moída de peru da empresa Cargill por um surto de salmonela nesse produto, que causou uma morte na Califórnia e contaminou outras 77 pessoas em 26 estados.
As autoridades sanitárias emitiram um alerta de saúde pública, já que a bactéria detectada, a salmonela Heidelberg, é uma variante resistente aos antibióticos e difícil de tratar. Tanto o Departamento de Agricultura e o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informaram nesta quarta-feira que ainda não localizaram a origem do surto.
O CDC explicou que a contaminação aparentemente começou em março deste ano e afetou 26 estados: Alabama, Arizona, Califórnia, Geórgia, Illinois, Indiana, Iowa, Kentucky, Louisiana, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Missouri, Mississipi, Montana, Nebraska, Nevada, Carolina do Norte, Ohio, Oklahoma, Oregon, Pensilvânia, Dakota do Sul, Tennessee, Texas e Wisconsin.
Segundo dados do CDC, cada ano 50 milhões de americanos sofrem intoxicações alimentícias e delas, cerca de 3 mil morrem, especialmente idosos, crianças e pacientes com doenças crônicas.
A salmonela, que provoca diarreia, dores abdominais e febre, é a principal causa de envenenamento por alimentos nos EUA e pode ser evitada consumindo alimentos cozidos e mediante a pasteurização.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/19767/saude-publica/eua-mandam-retirar-de-circulacao-16-toneladas-de-carne-moida-com-salmonela

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Shopping diz que vai corrigir falhas flagradas por Vigilância Sanitária

ACONTECEU NO RIO DE JANEIRO!!!!!

O Center Shopping Rio reconheceu falhas pontuais em relação à fiscalização da higiene e condições propícias de funcionamento de alguns restaurantes do shopping.
Nesta quarta-feira, o restaurante Yakisoba Mix foi fechado e recebeu três multas por comercializar alimentos vencidos e por apresentar falta de higiene. Recebeu também oito termos de intimação para realizar melhorias físicas, trocar equipamentos e utensílios, além de efetuar limpeza geral. Os técnicos encontraram ainda sujeira, baratas, produtos de limpeza, de higiene pessoal e peças íntimas sujas junto com alimentos, entre outras irregularidades. Foram inutilizados 123 kg de alimentos impróprios para consumo.
Outros estabelecimentos também receberam intimações para trocar o sistema de refrigeração, fazer pinturas, trocar pisos e armazenar alimentos de maneira correta.
Veja na íntegra a nota do Center Shopping Rio:
O Center Shopping Rio esclareceu que realiza periodicamente vistoria junto a seus lojistas para auxiliá-los no aprimoramento das condições de higiene e segurança alimentar, além de oferecer consultorias especializadas nas melhores práticas sobre o assunto, que realizam treinamentos periódicos. Nossa missão é dar o suporte necessário com ações preventivas para garantir o fornecimento de serviços e produtos com o mais alto padrão de qualidade.
Em relação às falhas pontuais identificadas em áreas comuns, o shopping ressalta que também realiza vistorias periódicas nestes locais e irá atuar imediatamente para a sua correção e garantia do perfeito funcionamento conforme o padrão exigido pelas autoridades.

Fonte: Jornal do Brasil
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/08/03/shopping-diz-que-vai-corrigir-falhas-flagradas-por-vigilancia-sanitaria/

Mercado no Centro de SP é interditado por falta de higiene

Um mercado que funcionava há 11 anos na região central de São Paulo foi interditado nesta terça-feira (2) por total falta de higiene. Desde o começo do ano, mais de 300 estabelecimentos já foram interditados e 180 comerciantes presos na capital.
A falta de higiene no mercado era tanta que surpreendeu até os fiscais da Vigilância Sanitária. No local havia frutas e legumes estragados, produtos com validade vencida, lixo perto da comida, muita bagunça e até fezes de rato nas prateleiras.
“Eles têm uma infestação por roedores, têm problema de infestação com insetos, baratas e uma falta de higiene gravíssima. E é um estabelecimento reincidente em infração sanitária”, afirma Andrea Barbosa, da Vigilância Sanitária.
O dono do estabelecimento WHD Mercado já havia sido autuado nove vezes por crime contra a saúde pública. Nesta terça, Wu Sheng Hua, de 52 anos, foi preso e deve responder ao processo na cadeia, já que o crime é inafiançável.
Foram tantas multas, apreensões, irregularidades e processos que desta vez o mercadinho foi emparedado pela Prefeitura. A Vigilância jogou produtos químicos nos 500 kg de alimentos para que eles não possam ser reutilizados. O próximo passo será fazer o dono remover todos os alimentos para um aterro sanitário.
De janeiro a junho deste ano, a Vigilância Sanitária do município interditou 311 estabelecimentos na capital por irregularidades na comercialização de alimentos. No mesmo período, a Delegacia de Proteção ao Consumidor apreendeu 95 toneladas de alimentos estragados. Foram 200 flagrantes e 180 comerciantes presos.
“É muito importante que a população seja cautelosa, que atue proativamente, ou seja, verificando se o estabelecimento possui alvará de funcionamento, higiene. Qualquer sinal de alteração, principalmente de validade vencida, o consumidor deve acionar a polícia”, afirma o delegado Fernando Schmidt.
A Polícia Civil diz que houve um aumento de 250% no número de apreensões de produtos impróprios para o consumo nos seis primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/mercado-no-centro-de-sp-e-interditado-por-falta-de-higiene.html

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Circular 16 - Nova lei processual penal e seu reflexo nos crimes contra a Saúde Pública

"O Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo-SINDIPAN- e a Associação dos Industriais de Panificação e Confeitaria de são Paulo-AIPAN- vem informar e esclarecer seus associados e representados sobre o impacto das recentes alterações no Código de Processo Penal sobre a prática de vender e manipular produtos com datas de validade expirada.
 Dispõe o inciso IX do artigo 7o da Lei 8.137/90 que constitui crime contra as relações de consumo "vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo". A pena prevista para tal delito é de 02 a 05 anos de detenção ou multa, podendo haver redução da pena em 1/3 e da multa em uma quinta parte, na hipótese do crime ser culposo, ou seja, sem intenção, na grande maioria dos casos por negligência.
 Por ser o crime apenado com detenção, até o dia 03 de julho próximo passado o comerciante flagrado em uma das situações acima era preso em flagrante e a autoridade policial arbitrava fiança, ficando aquele que foi preso solto no mesmo dia e posteriormente respondendo a eventual ação penal.
 Pois bem, a partir do dia 04 de julho entrou em vigor a Lei 12.403/2011 que alterou diversos artigos do Código de Processo Penal relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória e outras medidas cautelares. Dentre estas modificações deve-se ressaltar a prevista no artigo 322 que determina somente poder a autoridade policial conceder a fiança nos caso de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. Nos demais casos, ou seja, penas superiores, a fiança deverá ser requerida ao Juiz que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.
 Desta forma, pela legislação ora em vigor, a venda de mercadoria imprópria ao consumo, vencida, por exemplo, sujeitará sócios, gerentes ou mesmo funcionários de estabelecimentos comerciais a permanecerem presos até que sua fiança seja fixada pelo Juiz, cujo valor será fixado entre 10 (dez) e 200 (duzentos) salários mínimos.
 Entretanto em sendo notório que houve uma negligência do comerciante, por exemplo, um item vencido entre dez mil comercializados no estabelecimento, poderá a autoridade policial, desde logo, interpretar que o crime é culposo e sendo assim sua pena máxima é reduzida em 1/3, ou seja, inferior aos 04 anos previstos na lei e arbitrar a fiança, que neste caso será fixada entre 01 a 100 salários mínimos.

Entretanto, este posicionamento dependerá da autoridade policial, que necessariamente não estará obrigada, no ato da lavratura do flagrante, a determinar ter sido a conduta culposa (fixando a fiança) podendo optar por deixar a cargo do Juiz, que a fixará no prazo de até 48 horas.
 Ao contrário outras condutas sabidamente dolosas por parte de péssimos comerciantes, como alteração de datas de validade, grandes estoques de mercadorias vencidas e outras irregularidades, impedirão o entendimento favorável da autoridade policial, permanecendo o infrator preso até a fixação da fiança pelo Juiz."

Ou seja... agora quem decide se o produto é impróprio para consumo são policiais que na sua maioria possuem apenas o ensino fundamental.. isso é realmente revoltante!!!!!